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Funchal, Portugal
Alunas do 3.ºAno de Educação de Infância da Universidade da Madeira

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Prática Pedagógica IV - 1ª Fase

Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Ministério da Educação, 1997, p. 89) "a transição das crianças para o 1.º ciclo do ensino básico ainda que mais uniforme em termo de idade, é também diferente quanto ao número de anos de frequência da educação pré-escolar (...). A mudança de ambiente educativo provoca sempre a necessidade de adaptação por parte da criança que entra para um novo meio social em que lhe são colocadas novas exigências."
Foi tendo em conta estas novas adaptações das crianças que trabalhamos com o grupo a transição para o primeiro ciclo. Ao elaborarmos a nossa planificação para a primeira fase da prática pedagógica IV decidimos abordar os números, as vogais e também realizar actividades de grafismo. O nosso principal objectivo era que as crianças percebessem as diferenças entre o pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico, ou seja, que tivessem noção das novas regras, dos novos conteúdos abordados e a importância dos mesmos na sua aprendizagem futura.
O 1.º ciclo caracteriza-se pelas aprendizagens activas, significativas, diversificadas, integradas e socializadoras, ou seja, prossupõe que os alunos tenham a oportunidade de viver situações estimulantes de trabalho escolar; relacionar as vivências realizadas pelos alunos fora ou dentro da escola; utilização de recursos variados; as novas aprendizagens e a formação moral e crítica na apropriação de saberes. Podemos então dizer que tem de haver uma articulação entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo, ou seja, os conteúdos abordados no pré-escolar devem ser as pontes para novas aprendizagens.
Foi explicado às crianças, as novas regras, não muito diferentes do pré-escolar mas que têm de ser respeitadas.
Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Ministério da Educação, 1997, p. 90 e 91) "[a criança tem de] ser capaz de aceitar e seguir as regras de convivência e de vida social, colaborando na organização do grupo; saber escutar e esperar pela sua vez de falar; compreender e seguir orientações e ordens, tomando também as suas próprias iniciativas sem perturbar o grupo; ser capaz de terminar tarefas."
As nossas actividades foram pensadas tendo em conta as idades das crianças. Desde Novembro o grupo evoluiu no domínio da compreensão, da comunicação oral e já sabiam fazer correspondência entre o código oral e escrito, ou seja, aquilo que dizemos também podemos escrever.
Segundo Mata (2008, p. 9) "tanto a investigação como a prática mostram que as crianças desenvolvem diferentes conhecimentos sobre a linguagem escrita, mesmo antes de, formalmente, estes lhes serem ensinados. Isto decorre do facto de as crianças interagirem, mesmo em contextos informais, com outras crianças e adultos que utilizam a escrita, e de serem aprendizes activos, que constroem conhecimentos sobre o mundo, à medida que exploram o meio envolvente e reflectem sobre as suas explorações. As interacções com a escrita, mediadas por adultos e outras crianças, têm um grande impacto no desenvolvimento das concepções e dos conhecimentos de que as crianças se apropriam sobre a linguagem escrita."

Referências:
Mata, Lourdes, (2008). A Descoberta da Escrita. Textos de Apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação.
Ministério da Educação, (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação.

1 comentário:

  1. Por favor, procedam, quando for possível, à alteração de todas as referências do modo que vos indiquei num dos comentários anteriores. Obrigada!

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